Flor Cravo
- Duda Almeida
- 5 de jan. de 2020
- 1 min de leitura
Servidora Pública, 39 anos, mãe de 2 meninos, casada há quase 10 anos depois de 9 anos e meio de namoro.

Casou com direito a festa de casamento, lua de mel e apartamento próprio.
Desafio: a maternidade. Gerenciamento do tempo entre os filhos e o marido, com reserva de espaço para si mesma, sem culpa.
Desejos: autoconhecimento, viajar para o exterior e voltar a estudar.
Insatisfação: não vislumbrar uma outra forma de aumentar a renda familiar no momento.
Algo de que desistiu: ter o terceiro filho.
Traço de Personalidade: desconfiada e reservada.
O cravo é aquela mulher que busca sempre estar presente na vida dos filhos pequenos e essa rotina familiar tem lhe custado pouco tempo livre para desfrutar com o marido.
Ela despertou para a necessidade de incluir um tempo para si mesma na agenda preenchida, na sua quase totalidade, com o trabalho e com a assistência aos filhos no “leva e traz” da escola, judô, natação, futebol e aniversários.
Se o cravo continuar assim, como será a sua vida social? Ela não se permite desfrutar, sem culpa, de programações com as amigas porque deseja estar sempre com os filhos.
O cravo está se deliciando com a maternidade mas está negligenciado o autocuidado e o convívio social.
O que dizer da escassez de momentos a sós com o marido, para nutrir a relação a dois?
Será que a origem da extrema dedicação aos filhos é realmente o prazer ou também um pouco de medo de falhar como mãe?
Comments