VOCÊ É CAPAZ DE ACOLHER UM FILHO QUE NÃO CORRESPONDE ÀS SUAS EXPECTATIVAS?
- Duda Almeida
- 1 de mar. de 2020
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A primeira cisão na relação entre mãe e filho ocorre com o corte do cordão umbilical. Num momento posterior, a criança vai aprender que ela e a mãe são pessoas distintas e não mais a extensão uma da outra.
Mas há um rompimento ainda mais radical e, por vezes, dolorido nessa relação que é a exteriorização, pelo filho, do próprio modo de enxergar a vida, dissociado daquele ensinado por seus pais.
E o momento em que o verdadeiro grito de independência acontece é aquele em que esse filho, agora detentor de convicções e valores próprios, não mais se encaixa na moldura preparada para ele pela família.
Quando isso ocorre, é comum que se instale um conflito entre o desejo dos pais de preservação dos valores e dos costumes da família e a necessidade de autoafirmação do filho, ao não abrir mão dos valores e convicções próprios.
Uma briga de egos pode ser avassaladora e o único antídoto eficaz é o diálogo, com concessões mútuas, regado e regido pelo amor incondicional que deve imperar nessa relação.
Eu sei que é difícil para uma mãe aceitar a mudança em seu papel de protagonista na vida de um filho durante os primeiros anos de vida para o de coadjuvante na idade adulta. E sei também que é mais difícil ainda suportar a obsolescência das suas opiniões com o passar do tempo.
Mas eu lhe pergunto:
Como você tem reagido às frustrações causadas pelas escolhas do seu filho?
Você tem sido capaz de amá-lo ou tem devolvido a ele toda essa frustração?
Se desejar cuidar disso com carinho, eu posso lhe ajudar.
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