"Não prolongue ciclos falidos pelas boas memórias que eles proporcionaram"

Ao ler essa frase, fiz a seguinte reflexão:

O que deve pautar a nossa permanência num relacionamento, gratidão ou amor?

Há quem fique pelo que um dia o relacionamento a dois representou, embora hoje esse vínculo esteja agonizando. Há quem se apegue ao que um dia foi um oásis, embora hoje seja apenas sequidão. Há quem permaneça honrando a memória do que um dia foi vivido com alguém, embora hoje não viva mais. Há os que definham na falta de amor, mas se mantêm exercendo a gratidão. Há quem se apegue às lembranças de um passado frutífero, embora, no presente, esses frutos não brotem mais. Há quem não consiga dizer adeus ao que, um dia, lá atrás, foi bom, embora hoje não seja mais.

Mas eu faço um contraponto.

Alguns ditos populares se encaixam bem nessa situação. São eles: “cada um sabe onde o sapato aperta”, “só o dono da casa sabe onde estão as goteiras” …

Cada um sabe de si. Esse é o ponto nodal dessa reflexão. Viktor Frankl diz que “quem tem um porquê, enfrenta qualquer como.”

Desde que você saiba o seu “porquê”, enfrente o seu “como” com autocompaixão.

As escolhas cobram um preço e é imprescindível que você saiba o porquê de estar pagando o preço que escolheu.

Escolher ser grata tem um preço, escolher a liberdade, idem. O fato é que não estamos preparadas para assumir todas as batalhas, mas apenas aquelas nas quais decidimos entrar e enfrentar.

AS NOSSAS ESCOLHAS PRECISAM SER CONDIZENTES COM OS NOSSOS VALORES.

Pense, repense, reflita, avalie, pondere, ore, decida, abrace a sua causa e abrace a si mesma. Acolha as suas fragilidades e os seus medos. As suas decisões só precisam fazer sentido para você mesma. Os julgamentos alheios raramente são justos.

Não paute a sua vida na aceitação ou aprovação de quem não conhece as suas batalhas internas.

Humanize-se. Ame-se. Cuide-se. Priorize-se. Aceite-se.

Se você não fizer isso consigo mesma, ninguém irá fazer.

Reflexão de Duda Almeida

@conversacomduda