O que há em comum entre você e a trapezista?

Já se sentiu pisando em ovos para administrar possíveis desentendimentos entre pai e filho/a?

Já precisou intermediar um diálogo após uma briga de irmãos?

Já se viu pensando na melhor forma de se antecipar aos conflitos, apresentando a solução?

Já teve que ser conciliadora e mediadora de mal-entendidos ocorridos na comunicação no seio familiar?

Se você respondeu sim a uma dessas indagações, você tem agido como uma trapezista no seu lar.

No trapézio, há o atleta que se lança, que faz acrobacias no ar, que aparece, que recebe os aplausos.

Mas é naquele balanço de corda,, com uma minúscula barra, quase imperceptível, que está a grande heroína, a responsável pelo retorno em segurança dos parceiros que se lançaram. A trapezista que se coloca de cabeça pra baixo e sustenta, resgata e oferece confiança e segurança ao outro, em prol da harmonia familiar.

Sem ela, os demais não poderiam brilhar.

A sincronicidade dos movimentos, a confiança mútua e a eficiente comunicação entre eles garante o sucesso da apresentação.

E você, já precisou se colocar de cabeça pra baixo para garantir segurança, confiança, equilíbrio e harmonia entre os membros da sua família?

Espero que os seus músculos emocionais estejam bem fortalecidos para o desempenho dessa tarefa tão importante.

Texto de Duda Almeida

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