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TEXTO 9 - EM VEZ DE “VAMOS VER SE FUNCIONA”, OPTE POR “VAMOS FAZER FUNCIONAR”

PROJETO A CAMINHO DAS BODAS DE PRATA


Sempre me deparo com a seguinte pergunta: até onde devemos insistir num relacionamento a dois que é disfuncional?


A minha opinião: até o limite da dignidade humana, que pode ser representada pela saúde física, emocional e espiritual.


A vida a dois é desafiadora e requer o exercício diário da renúncia, da paciência, do perdão, da dedicação, do cuidado, do amor, da lealdade, do afeto, da fidelidade, do carinho, da atenção, da ajuda, do respeito, da admiração... A lista é infindável e, exatamente por isso é muito comum precisarmos de ajuda.


Casamentos estão findando mais por ausência de diálogo do que por falta de amor.

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Quando se trata da nossa família, não adianta bancarmos os super heróis da autossuficiência. Em “briga” de marido e mulher, há, sim, quem possa “meter a colher”. É importante o casal reconhecer quando precisa de ajuda e buscá-la num profissional que se enquadre nos padrões morais e religiosos da família. Isso certamente lhes trará conforto e segurança.


Enquanto há tempo, invista no resgate do seu casamento. Mas lembre-se de que não adianta se perder de si mesma, para salvar a relação.


Num relacionamento disfuncional, é salutar reconhecer quando chegar a hora de parar. Se o casamento é para ser nutrido por dois, não pode ser sustentado apenas por um. E se esse um optar por remar sozinho no barco da vida, ou de pedalar sozinho numa bicicleta de dois lugares, certamente entrará em sacrifício.


Assim, o nosso amor pelo outro será tão saudável ou doentio quanto for a intensidade do nosso amor próprio.


Convivência madura requer tempo, mas é a qualidade que a mantém saudável e prazerosa para ambas as partes.


Pense nisso!

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© 2020 Duda Almeida, Terapeuta de Família e de Casal.

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