TEXTO 9 - EM VEZ DE “VAMOS VER SE FUNCIONA”, OPTE POR “VAMOS FAZER FUNCIONAR”
- Duda Almeida
- 29 de jul. de 2020
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PROJETO A CAMINHO DAS BODAS DE PRATA
Sempre me deparo com a seguinte pergunta: até onde devemos insistir num relacionamento a dois que é disfuncional?
A minha opinião: até o limite da dignidade humana, que pode ser representada pela saúde física, emocional e espiritual.
A vida a dois é desafiadora e requer o exercício diário da renúncia, da paciência, do perdão, da dedicação, do cuidado, do amor, da lealdade, do afeto, da fidelidade, do carinho, da atenção, da ajuda, do respeito, da admiração... A lista é infindável e, exatamente por isso é muito comum precisarmos de ajuda.
Casamentos estão findando mais por ausência de diálogo do que por falta de amor.

Quando se trata da nossa família, não adianta bancarmos os super heróis da autossuficiência. Em “briga” de marido e mulher, há, sim, quem possa “meter a colher”. É importante o casal reconhecer quando precisa de ajuda e buscá-la num profissional que se enquadre nos padrões morais e religiosos da família. Isso certamente lhes trará conforto e segurança.
Enquanto há tempo, invista no resgate do seu casamento. Mas lembre-se de que não adianta se perder de si mesma, para salvar a relação.
Num relacionamento disfuncional, é salutar reconhecer quando chegar a hora de parar. Se o casamento é para ser nutrido por dois, não pode ser sustentado apenas por um. E se esse um optar por remar sozinho no barco da vida, ou de pedalar sozinho numa bicicleta de dois lugares, certamente entrará em sacrifício.
Assim, o nosso amor pelo outro será tão saudável ou doentio quanto for a intensidade do nosso amor próprio.
Convivência madura requer tempo, mas é a qualidade que a mantém saudável e prazerosa para ambas as partes.
Pense nisso!
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